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A eletrizante sequência de DEUSA DE SANGUE!!!
Condenada à morte, Nailah havia bolado um plano suicida para se vingar daqueles que a violentaram e esterilizaram. E seria lá, na arena do Twin Slam, disfarçada como um cavaleiro. O que ela jamais poderia imaginar, no entanto, é que acabaria aplaudida de pé pela boquiaberta plateia masculina ao passar pela linha de chegada em primeiro lugar!
Sua sentença, para a surpresa de todos, não seria a morte, mas se casar imediatamente. A Nailah foi até dada a prerrogativa de escolher seu pretendente, caso recebesse mais de um lance. Parecia que finalmente a felicidade havia chegado: ela não seria condenada ao lugar amaldiçoado, poderia manter sua thunder consigo e ainda teria o amor da sua vida.
Mas a realidade seria outra...
Encarcerada num mundo onde nada ― nem mesmo a própria lucidez ― nem ninguém são dignos de confiança, Nailah sente o coração cada vez mais dividido. De um lado, um marido que, a despeito do palpável desejo que enxerga em seus olhos, nunca tentou lhe tocar; de outro, a voz da escuridão, aquela que sempre a seduzia nas luas de Kapak, mesma época em que mulheres eram assassinadas e seus lapsos de memória aconteciam.
Sem que ela possa saber quem são aliados ou inimigos e com a vida por um fio, o confronto entre trevas e luz agiganta-se dentro do peito da predestinada de Lynian, na sua jornada por vingança...
“Era uma vez uma guerreira menina
Com olhos flamejantes como o sol
Os cabelos vermelhos como o fogo
A pele coberta por constelações de estrelas
E o sangue dos condenados correndo nas veias...”
“— Já não viu o suficiente da vez anterior, senhor?
— Não. — Seu pomo de adão sobe e desce repetidas vezes enquanto me analisa de cima a baixo e seus olhos vorazes percorrem o vestido encharcado grudado ao corpo. — Não mesmo."
"— Gracinha atrevida... — ele dá outro passo em minha direção. — É muita energia canalizada. Você precisa liberá-la, sabe? Está precisando ser beijada, e por alguém que entende do assunto.
— E você seria a pessoa indicada?
— Sem dúvida, se eu estivesse disposto."
"— Sei que está acostumada a brigar, mas... por que também luta contra seus sentimentos? Deixe que a natureza siga seu curso, acolha as graças da vida de bom grado, compreenda que algumas derrotas valem mais que vitórias, aceite a paz."
“Não me arrependo. Jamais me arrependerei. Sou a personificação do orgulho, um arco-íris ou uma tela em branco, tanto faz. Sou a cor que eu definir e não a que essa sociedade me rotular, uma pessoa completa ainda que sem partes da minha própria carne."