Menu
Um castigo divino. Uma profecia de luz. Um amor condenado desde o início.
O coração de Nailah está em ruínas, assim como o mundo ao seu redor. As luas de Kapak apenas confirmam o que ela já sabe: seu tempo está se esgotando.
Como cumprir o que prometera à mãe enquanto a via morrer em seus braços? Como lutar e ser dona do seu destino se em Unyan as consequências eram mortais para as mulheres insubmissas? Como receber um lance do seu belo e amado Andriel se estava prestes a completar 18 anos e seu sangramento ainda não acontecera? Como não ser condenada ao lugar amaldiçoado se tudo indicava que ela era uma infértil?
Para se livrar de sina tão terrível, a garota guerreira com os cabelos de fogo e a alma ferida cederia à indecente proposta que lhe fez o nada atraente, porém carismático, Ron Blankenhein, um nobre muito fora dos padrões?
E, para deixá-la ainda mais desnorteada, como obedecer aos clamores da figura sem rosto dos seus estranhos sonhos premonitórios e seguir o caminho de luz, se era justamente pela voz da escuridão que seu coração batia mais forte?
Ah, sim, as divindades podiam ser imprevisíveis e... perversas.
E Nailah descobriria em breve!
Deusa de Sangue é um romance juvenil repleto de fantasia, ação, suspense e, claro, reviravoltas surpreendentes; a saga da garota guerreira que desafiou as normas dos homens, as lendas dos deuses e até mesmo a morte, sem imaginar, no entanto, que a mais terrível das batalhas seria travada dentro do seu próprio coração.
“Era uma vez uma guerreira menina
Com olhos flamejantes como o sol
Os cabelos vermelhos como o fogo
A pele coberta por constelações de estrelas
E o sangue dos condenados correndo nas veias...”
“— Já não viu o suficiente da vez anterior, senhor?
— Não. — Seu pomo de adão sobe e desce repetidas vezes enquanto me analisa de cima a baixo e seus olhos vorazes percorrem o vestido encharcado grudado ao corpo. — Não mesmo."
"— Gracinha atrevida... — ele dá outro passo em minha direção. — É muita energia canalizada. Você precisa liberá-la, sabe? Está precisando ser beijada, e por alguém que entende do assunto.
— E você seria a pessoa indicada?
— Sem dúvida, se eu estivesse disposto."
"— Sei que está acostumada a brigar, mas... por que também luta contra seus sentimentos? Deixe que a natureza siga seu curso, acolha as graças da vida de bom grado, compreenda que algumas derrotas valem mais que vitórias, aceite a paz."
“Não me arrependo. Jamais me arrependerei. Sou a personificação do orgulho, um arco-íris ou uma tela em branco, tanto faz. Sou a cor que eu definir e não a que essa sociedade me rotular, uma pessoa completa ainda que sem partes da minha própria carne."