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Foto do escritorFml Pepper

Devo escrever o que gosto ou o que as pessoas querem?

Atualizado: 27 de set. de 2021

Que eles são grandes campeões de venda todo mundo sabe, mas o que Harry Potter, 50 Tons de Cinza e Crepúsculo têm em comum e que você talvez nem tenha notado...?

Peraí! Mas o que isso tem a ver com o assunto que atormenta a muitos de nós, autores? Muito mais do que você imagina!

Devo escrever o que eu gosto ou o que as pessoas querem?


Pois é!...


Meu queixo caiu no congresso da Writer’s Digest quando Phil Sexton, publisher da F+W Media, em um painel com renomados agentes literários e editores de casas que dispensam apresentações como a Penguin/ Random House e a Simon and Schuster afirmou para quem quisesse ouvir a grande verdade que guiava o mercado editorial.


A "COISA" que vai mudar sua forma de enxergar a literatura e que vou revelar hoje para você!


Mas antes que seu queixo caia em queda livre como o meu, quero te fazer pensar primeiro e, portanto, resolvi aprofundar um pouco mais nesse assunto que gerou muitos comentários animados em um post que coloquei no meu Instagram essa semana.


Exemplifiquei com obras de grande sucesso de vendas como Crepúsculo, 50 tons de cinza, e Harry Potter para chamar a atenção para aquilo que, independentemente de outros fatores como sorte e estratégias de marketing e divulgação, considero requisito fundamental (apesar de não ser obrigatório) para um livro se tornar um best-seller:

Imagina o que seja, né?




Sim, isso mesmo. A ORIGINALIDADE!


Tudo bem. Obviamente não sou ingênua a ponto de achar que essas obras são absolutamente originais.


Não, elas não são. Longe disso.


Mas elas foram capazes de trazer uma nova abordagem à escrita no momento em que foram lançadas, uma visão singular ou um detalhe diferenciado de histórias que já existiam.


Então quando ouvimos falar de um bruxinho órfão e injustiçado que é o escolhido para enfrentar o grande mago das trevas, ou de uma garota virgem que faz um contrato para transar com o magnata bonitão ou de um vampiro bonzinho que brilha na luz do sol devemos considerar a questão originalidade para o mercado literário no momento da sua publicação.


À sua maneira, essas histórias foram pioneiras para a época em que foram escritas!


Estou há uma década envolvida nesse mercado e, baseando-me nisso, fica cada vez mais claro que o autor deve ser egoísta com relação à sua ideia.


“Egoísta”?!?... Como assim, Pepper?



Escreva sobre o que você gosta, sobre o assunto que ama e domina!!!


Qual o motivo de escrever mais do mesmo?


Por que alguém compraria o seu livro se já existe uma história igual a sua à venda?


Eu sei que, como leitores, é agradável ficarmos na nossa zona de conforto, podemos até ler mais do mesmo para relaxar em uma tarde de sábado.


Mas... do ponto de vista do escritor, "mais do mesmo" significa não sair do ponto em que se encontra.


Significa não se destacar!


Se você deseja que seu livro tenha chances de se tornar um best-seller, então escreva algo realmente novo, algo que você gostaria de ler, mas que não encontra para comprar!


Não se engane. Os leitores sabem quando se deparam com mais do mesmo, histórias feitas apenas para “encher linguiça” e tomar seu precioso tempo.


Leitores também sabem quando um autor escreve algo único, com paixão e capricho.


Lembre-se: o primeiro a fazer é, como o próprio nome diz, o pioneiro, aquele que vai na frente.

Quem vem depois... Bom, captou a mensagem, né?


E isso também se dá com os livros.


Quando vemos histórias escritas há mais de 200 anos ainda sendo campeãs de venda a gente compreende que uma obra de qualidade é capaz de tocar corações e atravessar gerações enquanto livros que não são originais - geralmente - tendem a ser esquecidos poucas semanas após serem lançados.


Dito isso, vou revelar então o que Phil Sexton confessou no Congresso da Writer's Digest que deixou a plateia (eu inclusive!) de queixo caído:




A grande verdade é que NINGUÉM SABE QUAL SERÁ O PRÓXIMO BLOCKBUSTER DE ARRASAR QUARTEIRÃO!!!

Vou repetir para que nunca mais se esqueça: ninguém sabe — nem mesmo os editores das maiores editoras do mundo! — qual livro será o próximo campeão de vendas!


Essa é a grande verdade. Ponto final.


Então me diga: Por que perder tempo escrevendo sobre temas que você não gosta só porque alguém disse que é a “tendência” do momento?


Do fundo do seu coração, você realmente acredita nisso? Sério?


Só para que tenha uma ideia, a seguir os trâmites normais para de publicação em uma grande editora depois que sua história é aprovada (revisão, editoração, capa, impressão, distribuição e etc) até a época em que ela aparecerá nas livrarias é bem provável que o assunto já esteja ultrapassado e as pessoas já tenham partido para outra.


Captou aonde quero chegar?



Então escute o que os grandes dizem.


Escreva com capricho sobre o assunto que você ama e domina.


Lógico que você não pode ser ingênuo do ponto de vista do mercado literário, lembre-se que as obras dialogam temporalmente entre si.


Você pode até bater o pé e querer escrever sobre vampiros que brilham ou garotas virgens que vão fazer contato para transar com o CEO bonitão, mas não vá se iludir e achar que terá grande chances de se tornar a próxima J.K. Rowling ou Stephen King do pedaço...


Gostaria apenas que nunca se esquecesse do mais importante:


Quando você escreve sobre o que ama, você se torna feliz!


Um escritor feliz é uma pessoa realizada, capaz de transbordar o amor às palavras da história que cria.


Um escritor feliz vive mil vidas enquanto cria outras mil e não perde o maior tesouro de todos, aquele que a gente só se dá conta que desperdiçou escrevendo algo que não gosta quando já é tarde demais: o tempo!


Pois é. A vida é curta demais. Aproveite-a da melhor forma possível.


Se sua obra bombar, você ficará rico.


Se ela não bombar, ainda assim você carregará um outro tipo de riqueza na alma porque sabe que escreveu algo pelo qual irá se orgulhar por toda a vida.


É o que eu sempre digo: modismos passam mais uma boa história é atemporal!


Então dê o seu melhor e deixe a sua marca.



Milhões de beijos e até a próxima,


Pepper.


OBS: Ah! Se curtiu, aproveita para compartilhar esse post com amigos que se beneficiariam com essas dicas super simples e diretas ao ponto.


Nesse papo abaixo vou te abrir os olhos para um detalhe muito importante que pode estar passando despercebido e te dificultando obter resultados encorajadores. Veja como no século XVIII Voltaire já sabia das coisas...



 






 

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