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Zona de Conforto na literatura: amiga ou inimiga?



Que as mídias ditam as regras da atualidade ninguém questiona, mas o negócio tem ficado tão louco que simplesmente não dá mais para permanecer calada e fazer de conta de que não estou enxergando.


Diante das mesmices diárias das "bolhas do hype" do Facebook, Twiter (X), Instagram, Tik Tok e etc, uma pergunta vem me assolando loucamente nos últimos tempos: Será que as pessoas não percebem que estão rodando e rodando sem sair do lugar, como cachorros correndo atrás dos próprios rabos?


Trazendo para o âmbito da literatura essa questão: será que os leitores não percebem que, trocando os nomes, os gêneros e opção sexual dos personagens, está todo mundo lendo exatamente as mesmas histórias sai ano, entra ano? Que raramente surge um livro com uma premissa realmente diferente (embora saibamos que nada é de fato 100% diferente, que o importante é a forma "diferente" de contar a história) e, se isso acontece, mais raramente ainda ele fica "dentro dessa bolha" e ganha destaque?


Já está ficando simplesmente insuportável ver, dia após dia, a mesma meia dúzia de livros para qualquer lugar que olho. Por que isso acontece? Bom, temos várias causas, mas hoje pretendo dar uma pincelada em uma delas: a Zona de Conforto.


100% das pessoas dizem achar importante sair da Zona de Conforto para crescer tanto pelo lado pessoal quanto pelo lado profissional, mas, pasme, 48% delas NUNCA saem dessa zona!!!


Pois é...


Mas, afinal, o que é uma Zona de Conforto?





Zona de Conforto é um estado psicológico no qual as coisas são familiares à pessoa. Sendo assim elas ficam à vontade e no controle da situação. É permanecer em uma atmosfera de baixos níveis de estresse e ansiedade, baixa expectativa e baixa necessidade de esforço, o que dá a sensação de o que somos e o que temos é o suficiente. Dentro dela tudo é fácil, a pessoa se sente fora de perigo, satisfeita e segura.


Acontece que esses sentimentos nunca vão te retirar do lugar que te incomoda...


Para sair da Zona de Conforto é necessário coragem para dar o primeiro passo e entrar na chamada Zona do Medo, que também é um estado psicológico no qual o ambiente ou a situação não é familiar à pessoa.


Ah,sim, são vários os medos: medo da rejeição, do fracasso, imaginar sempre o pior cenário possível e, principalmente, duvidar de si mesmo.


Aí procuramos as... DESCULPAS!


Todo mundo tem uma desculpa para dar quando não quer fazer algo.

Todo mundo, inclusive eu.


Na área profissional (quer como dentista ou como escritora) desde cedo compreendi que se eu quisesse ser alguém na vida eu teria que me desafiar, correr o risco de cair e que, custasse o que tivesse de custar, eu sempre me obrigaria a sair da zona de conforto. E, graças a Deus, tenho conseguidobons resultados nas tarefas que me disponho a fazer.


Mas de uns tempos para cá, eu me dei conta de que, como leitora eu estava presa à minha Zona de Conforto, que vivia em minha covardia literária, dando desculpas para não tentar ler outros tipos de leituras e ficar vivendo um loop infinito de mesmices de personagens e situações.


Eu não queria em hipótese alguma ler um livro de terror, ficção científica ou até mesmo os clássicos como Dostoiévski, Dante Alighieri e etc. Claro que existe o quesito gosto por determinados gêneros (como eu tenho por romantasia: romance + fantasia) e isso ninguém discute, mas a questão era: eu nem ao menos havia tentado para poder dizer que não gostava!


Pior que isso.


Eu nem ao menos me dava ao trabalho de pesquisar sobre o livro que iria ler, ver se tinha uma premissa interessante, qualquer assunto "fora da bolha"... Não, nada disso. Eu, como uma boa vaquinha de presépio, seguia com a manada e acabava lendo o que todo mundo estava lendo...


Foi quando aconteceu: eu decidi que teria a coragem de dar aquele passo como leitora também!

Não pense que foi fácil! Foi e continua sendo um processo lento, um passinho por vez, um livro mais "difícil" em meio a outros da minha zona de conforto e então, sabe o que aconteceu?




Eu caí na Zona de Apendizagem, que é o estado psicológico que estamos dispostos a aceitar novos desafios até chegar ao estágio final: a ZONA DE CRESCIMENTO!


Ao cair nessa zona eu não cresci apenas como leitora, eu melhorei como escritora e ainda me senti mais forte e confiante como pessoa.


É essa Zona de Crescimento que faz valer a pena sair da Zona de Conforto! Onde vemos nossos esforços gerarem frutos. É como abrir as cortinas e finalmente ver o que está do outro lado, aquilo que não enxergávamos porque vivíamos na cegueira das mesmices.


Não nego que, em determinados momentos da vida a Zona de Conforto é amiga, quase um afago para a alma. Comer uma barra chocolate porque se sente mal em um determinado dia é uma coisa. Inventar desculpas para comer essa barra de chocolate todos os dias é outra coisa... Deixar de agir, de progredir na vida para e ficar vendo séries e mais séries da Netflix porque terminou um relacionamente e está emocionalmente para baixo um mês é uma coisa. Fazer isso todos os meses, por anos, é outra coisa...


Ou seja, a Zona de Conforto pode ser afago para os momentos difíceis, mas ela também pode ser traiçoeira porque, se não ficarmos atentos, seu abraço pode se tornar uma camisa de força que nos aprisiona e nos impede de ir mais longe, de crescer e viver novas experiências, de encontrar outras amizades e relacionamentos, uma "capa da invisibilidade" onde nos esconderemos indefinidamente, não importa a área da vida...


Digo isso porque nós, seres humanos, somo criaturas de hábitos e, não se engane, ficou provado cientificamente que as pessoas que se escondem atrás de uma Zona de Conforto, tendem a se esconder atrás de outras e mais outras zonas de conforto, quer na vida pessoal (relacionamentos que caem nessa zona tendem perder o encanto e morrer) quanto na profissional ( profissionais que não evoluem e são engolidos pelo mercado).


É óbvio que é muito mais fácil não ter que enfrentar o desconhecido, obstáculos e enventuais quedas e fracassos. Ah, sim, vamos fracassar, mas e daí?


Enquanto fracassamos, aprendemos. Isso mesmo. Enquanto fracassamos, aprenderemos lições valiosas e viveremos experiências inimagináveis e, o mais importante: estaremos abertos a muitas possibilidades!


A grande questão é: tente, desafie-se! Leia um livro que jamais imaginou ler. Não gostou? Sem problema! Faça um carinho para o coração lendo um gênero que sabe que vai curtir, mas logo depois, tente outro estilo diferente. Acredite no que estou te dizendo: eu passei por isso. Vai valer a pena.


Afinal, não existe rascunho para vida e, como já dizia Merlin: "Cabe a você decidir o quão longe irá. Mas se não tentar, nunca saberá"





Bom, por hoje é isso, amigo(a)! Espero ter ajudado de alguma forma.


Milhões de beijos e até a próxima,


Pepper.


OBS: Ah! Se curtiu, aproveita para compartilhar esse post com amigos que se beneficiariam com essas dicas super simples e diretas ao ponto.


Nesse papo abaixo vou te abrir os olhos para um detalhe muito importante que pode estar passando despercebido e te dificultando obter resultados encorajadores. Veja como no século XVIII Voltaire já sabia das coisas...



 




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